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sexta-feira, 4 de março de 2011

Quais as consequências da camada de ozono

1.3.4-Quais as consequências?

A constante destruição da camada de ozono leva a um aumento de raios ultravioletas (UV), altamente energéticos. Estes raios ao atingirem a Terra vão promover a destruição das proteínas, e do ADN, provocando cancro de pele, cataratas, alterações no sistema imunitário, danos nas colheitas, nos peixes e no plâncton de que se alimentam. Em todo o mundo as massas de ar circulam, sendo que um poluente lançado no Brasil pode atingir a Europa devido a correntes de convenção. Na Antárctida por sua vez, devido ao rigoroso Inverno de seis meses, essa circulação de ar não ocorre e, assim, formam-se círculos de convenção exclusivos daquela área. Os poluentes atraídos durante o verão permanecem na Antárctida até à época de subirem para a estratosfera. Ao chegar o verão, os primeiros raios de sol quebram as moléculas de CFC encontradas nessa área, iniciando a reacção. Em 1988, foi constatado que na atmosfera da Antárctida, a concentração de monóxido de cloro é cem vezes maior que em qualquer outra parte do mundo. O chamado "buraco do ozono", que designa a camada de ozono muito fina sobre a Antárctida, surge com maior nitidez na Primavera e Outono. Esse buraco vai provocar um atraso nas estações bem como quebras nas cadeias alimentares, contribui também para o aumento da temperatura e consequentemente ao degelo dos calotes polares. Porém, o perigo já não se restringe ao inóspito e desabitado continente antárctico, onde a falha na camada de ozono é maior porque a movimentação dos ventos acontece em redor do pólo. Em várias outras regiões do planeta, o escudo do ozono também está a ficar mais fino, permitindo a intensificação nada salutar dos raios ultravioletas e novos buracos poderão surgir sobre regiões populosas de qualquer latitude. Quanto maior a fracção de raios ultravioletas a atingir a Terra, mais graves serão os efeitos e menores as populações de peixes e as colheitas. "A redução de 50 % da produção de CFC´s reduziria 95 % dos danos na camada de ozono."

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